quinta-feira, 31 de julho de 2014

Preço do carro zero avança 5.3% no primeiro semestre do ano

Dos 10 modelos mais vendidos no país, Chevrolet Prisma, Ford New Fiesta e Fiat Siena foram os que mais encareceram

por TEREZA CONSIGLIO
30/07/2014 11h53 - atualizado às 12h23 em 30/07/2014
Chevrolet Prisma em concessionária GM (Foto: Tereza Consiglio/Autoesporte)
Basta ligar a televisão de manhã para começar a chover os anúncios de condições facilitadas para a compra de automóveis zero quilômetro. Durante o mesmo intervalo, a Toyota oferece o Etios a preço de fábrica, a Fiat concede o IPVA “de graça”, a Renault faz ofertas para a linha inteira, a Volkswagen anuncia Gol e Fox com parcelas reduzidas e a Chevrolet prorroga promoções. Tudo para atrair o consumidor até a loja e retomar as vendas, que no primeiro semestre de 2014 apresentaram uma queda de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a associação de revendedores Fenabrave.
Mas mesmo com os estímulos oferecidos pelas montadoras, não será fácil compensar o fraco desempenho do setor nos primeiros seis meses do ano, acreditam analistas. A Fenabrave responsabiliza principalmente a redução da oferta de crédito no país e baixa confiança do consumidor. Mas há também outro fator que contribui para afastar os brasileiros das concessionárias: a escalada dos preços dos carro zero quilômetro no mercado nacional.
De acordo com um levantamento feito por Autoesporte, os preços divulgados nas listas sugeridas pelas marcas para os 10 carros zero mais vendidos no país subiram 5,3% entre janeiro e junho de 2014. Para efeito de comparação, o IPCA  (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou um aumento de 3,75% nos primeros seis mesmes de 2014. O aumento na tabela também é bastante superior ao verificado entre junho e dezembro de 2013, quando a variação de preços ficou na casa dos 1,5%.
ModeloPreço em janeiro/14Preço em junho/14Variação
Ford Fiesta RocamR$ 26.990R$ 31.74017,6%
Chevrolet PrismaR$ 37.390R$ 41.29010,43%
Ford New FiestaR$ 39.890R$ 42.8907,52%
Fiat SienaR$ 29.870R$ 32.2907,37%
Fiat PalioR$ 31.600R$ 33.7206,71%
Renault SanderoR$ 29.000R$ 30.5505,34%
VW FoxR$ 33.190R$ 35.0705,12%
Hyundai HB20R$ 33.295R$ 34.9955,11%
Chevrolet OnixR$ 32.290R$ 33.8904,96%
VW VoyageR$ 33.960R$ 35.6404,95%
Fiat Gran SienaR$ 38.150R$ 40.7903,69%
Fiat StradaR$ 34.460R$ 35.5903,28%
VW CrossfoxR$ 52.520R$ 53.8302,49%
VW GolR$ 31.040R$ 32.1402,16 %
Fiat Palio FireR$ 24.570R$ 24.490- 0,33%
Fiat UnoR$ 26.400R$ 26.110-1,10%
*Preços divulgados na listas públicas enviadas pelas montadoras à Autoesporte nos meses correspondentes
Porta-vozes do setor justificam a alta nos preços à inclusão de airbag duplo e freios ABS e também à reposição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no início do ano. No entanto, os valores continuaram subindo nos meses subsequentes à adoção das medidas, inclusive para modelos que já dispunham dos itens de segurança obrigatórios.
É o caso do Chevrolet Prisma. Em seis meses, o sedã passou por três reajustes de preço, que somados representam uma das maiores altas entre os modelos mais emplacados: 10,43%. Esse índice que representa um aumento de R$ 3,9 mil na versão de entrada LT. Sugerido a partir de R$ 37.390 em janeiro, o preço do sedã acompanhou o aumento de popularidade do carro, que em junho alcançou a faixa dos R$ 41.290 - valor que já subiu novamente para R$ 41.396 em julho. Nesse tempo, a única mudança no conteúdo do modelo ocorreu em maio, com a chegada da linha 2015, quando ar-condicionado foi integrado aos itens de série da configuração mais básica.
Mas o sedã da Chevrolet não foi o único a ter o passe valorizado no primeiro semestre. O hatch Ford New Fiesta também aproveitou as bonanças nas vendas para capitalizar e ficar R$ 3 mil mais caro. Hoje, sugerido a partir de R$ 42.890, ele entrou em 2014 custando R$ 39.890. Diferentemente do sedã da GM, o hatch, por enquanto, não sofreu alterações no kit de equipamentos.
Já o Fiesta Rocam registrou o maior aumento de todos: 17,6%. De R$ 26.990, em janeiro, ele saltou para R$ 31.740 a partir de abril. Mas há uma justificativa: o produto passou por reposicionamento de mercado e passou a ser vendido apenas em versões mais completas, com direção hidráulica, vidros e travas elétricas, ar-condicionado, faróis de neblina e computador de bordo.
Ford New Fiesta (Foto: Giulia Lanzuolo/ Autoesporte)
Preços elásticos
O primeiro fator a impactar os preços dos carro em janeiro foi a alta do IPI. À época,  Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) estimava o aumento de 1,1% nos preços para cada ponto percentual adicionado ao imposto. No caso dos carros com motor flex, cuja alíquota passou de 2% a 3%, o aumento seria de 1,1%. Já nos modelos com motores flex de 1.0 a 2.0, a taxa subiu de 7% para 9%. Sendo assim, esse aumento de 2% do IPI acarretaria uma alta 2,2% sobre os preços dos modelos dessa categoria.
Depois, entre abril e junho, a alta dos preços foi acompanhada pela mudança do ano/modelo dos carros, política que já faz parte do calendário e até é esperado pelo consumidor, especialmente quando há alterações no visual, acabamento e pacote de equipamentos dos carros. Neste ano, no entanto, em vários casos os reajustes apareceram desassociados da chegada da linha 2015. Em seis meses, o Fiat Siena, sedã de entrada da montadora italiana, passou por cinco reajustes e ficou R$ 2.200 mais caro. VW Fox também teve a tabela alterada cinco vezes e encareceu R$ 1.700.

Otto Nogami, professor de economia do Insper, sugere a teoria de que, antevendo um ano fraco para a indústria, as montadoras adotaram a estratégia de aumentar os preços gradativamente para compensar parte do prejuízo até o fim do ano. "Isso é bastante comum, em outros setores, como o agrícola. Prevendo uma safra ruim lá na frente, ele embute um custo a mais no produto agora para compensar perdas futuras", argumenta.
Mas, como as próprias propagandas de feirões e promoções sugerem, os preços de tabela acabam não sendo seguidos a rigor, especialmente em um contexto de retração de mercado. Na hora da compra, os carros recebem descontos vantajosos sobre o preço de vitrine - mesmo que, na prática, o desconto acabe compensando apenas o aumento de preço que o carro já havia recebido.
Fonte: Auto Esporte
Desejo a cada família que possa redescobrir a oração doméstica: também isso ajuda a entender-se e a perdoar. Papa Francisco
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Novo Fit é avaliado por dono de duas gerações do modelo

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Escalamos mais uma tarefa para o Fit LX CVT no Garagem CARPLACE: a pauta da vez foi levar o modelo para uma volta com um proprietário do modelo antigo para conferir as opiniões sobre a novidade.
Mais bonito e atraente: o novo visual foi o primeiro ponto positivo do novo Honda Fit na opinião de Ricardo Marques, de São Paulo. Proprietário de um Fit EX 1.5 automático ano 2011, o publicitário está bem habituado ao modelo. Marques é fã declarado da marca: já teve um Fit da primeira geração com câmbio CVT e outro com câmbio manual, além deste da geração anterior. Fora isso, já teve um Civic e um CR-V da geração passada na garagem.
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Após uma conversa descontraída sobre os períodos em que foi dono dos modelos, fomos para a parte principal: Ricardo dirigiu o novo carro e nos contou o que achou. Logo nos primeiros trechos, a impressão foi boa: “Este novo Fit anda mais solto”. Natural até, uma vez que o modelo antigo usa câmbio automático de cinco marchas e o novo roda mais suave na cidade, graças ao câmbio CVT isento de trocas.
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Só a título de curiosidade, questionamos Ricardo sobre uma comparação com o modelo de primeira geração (que também usava o câmbio CVT). “O novo CVT é bem mais eficiente e suave que antes”, ponderou o publicitário.
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Ricardo elogiou também o baixo nível de ruído e, nas acelerações, questionou se o modelo havia ganhado a opção “Eco”, devido ao indicador que acende no painel quando se pressiona o acelerador de leve. Respondi que não havia esse modo, mas que o indicador acende em condições de uso moderado e baixo consumo de combustível. Para completar, o publicitário ressaltou que o acerto de suspensão está melhor, filtrando de forma mais eficiente as irregularidades em pisos ruins – como havíamos comentado em avaliações anteriores.
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Sobre o visual interno, a resposta foi imediata: “Melhorou bastante”. Insisti sobre o fato de o acabamento parecer um tanto espartano para um carro de quase R$ 60 mil (apesar da boa qualidade de montagem), mas a opinião de Marques foi mantida. Segundo o proprietário, o único porém é o console central de aspecto simples demais.
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Como dissemos no início, externamente o novo Fit agradou ao fã de Honda pelo visual moderno, com destaque para a frente que deixou o monovolume mais agressivo. O único ponto negativo ficou por conta do para-choque traseiro com os (grandes) detalhes inferiores de plástico.
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Para encerrar, questionamos sobre o custo-benefício e as vantagens do monovolume – afinal, Ricardo já está no terceiro Fit. Para ele, os principais aspectos que levam a compra do Fit são tradição da Honda, confiabilidade mecânica, qualidade de construção, bom acabamento e valor de revenda. Agora com design mais bonito, melhor conforto e consumo de combustível menor, a terceira geração parece ter tudo para continuar a trajetória de sucesso junto aos seus clientes.
Texto e fotos Julio Cesar
Veja a galeria de fotos:
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Fonte: Carplace

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Novo Ford Ka 1.0 parte de R$ 35.390 já com ar, direção elétrica e bluetooth

Claudio Luís de Souza
Do UOL, em São Paulo (SP)
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Ka SEL 201584 fotos

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Novo Ford Ka chega às lojas em setembro por R$ 35.390 (SE), R$ 37.390 (SE Plus) e R$ 39.990 (SEL, versão do carro das fotos); modelo oferece ar-condicionado, direção elétrica e Bluetooth, entre outros itens, desde a SE, e na SEL inclui controles de estabilidade e tração. Motor do novo Ka é 1.0 bicombustível de três cilindros, nota A de consumo no Inmetro, capaz de gerar 85 cavalos com etanol. Principais rivais são Gol, Palio, HB20, Sandero e Onix. O novo Ka aposenta o Fiesta Rocam, e tem a missão de vender pelo menos 10 mil unidades por mês. Leia mais Murilo Góes/UOL
O novo Ford Ka, segundo modelo global da Ford desenvolvido no Brasil (o primeiro foi o EcoSport), chega às lojas em setembro partindo de R$ 35.390 na versão SE, carroceria hatchback de quatro portas, dotado de motor bicombustível 1.0 de três cilindros que gera 85 cavalos (etanol). Com o fim do Ka antigo e do Fiesta Rocam (que ainda existe em estoques de revendas), o novo Ka passa a ser o carro de entrada da Ford.

Executivos acreditam que ele venderá, no mínimo, 10 mil unidades por mês.

A variação sedã, denominada Ka+, será apresentada somente em agosto. É certo que ela terá uma versão com o motor Sigma de 1,5 litro (o mesmo do New Fiesta);UOL Carros avalia que a Ford pode surpreender e, num segundo momento, usar o Sigma 1.6 e a transmissão automática Powershift no Ka+, aproveitando para encerrar a importação do New Fiesta Sedan.
Murilo Góes/UOL
Frente global da Ford é marcante no Ka; modelo será fabricado em Camaçari (BA)
Com a chegada do novo Ka, a montadora americana vai cumprir -- com folga -- a promessa de, até 2015, oferecer somente carros globais ao consumidor brasileiro. A principal vantagem disso é a sintonia com os mercados dos países desenvolvidos: o New Fiesta nacional é igual ao vendido nos Estados Unidos (ressalvando características específicas, como o motor flex), e deve seguir o mesmo calendário de atualizações. A Ford promete intervalo máximo de 18 meses para que reestilizações e novas gerações cheguem ao Brasil. Com o novo Ka, cujos demais mercados ainda não foram anunciados, acontecerá a mesma coisa.

O modelo mede 3,89 metros, e por isso a Ford descarta (ou finge descartar) que seus maiores rivais sejam Volkswagen up! (3,6 m) e Fiat Uno (3,77 m). Se a questão for faixa de preços, é claro que são. A opção seguinte na gama da marca é o New Fiesta hatch, com 3,97 m e preços começando em R$ 42.890 (versão S 1.5). Juntando as peças do que os executivos da marca mostraram numa recente apresentação à imprensa, o plano é usar o Ka para incomodar VW Gol, Fiat Palio, Hyundai HB20, Chevrolet Onix e Renault Sandero (todos com motor 1.0).
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Ka: a evolução10 fotos

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Com desenho irreverente, criado pelo designer francês Claude Lobo, primeiro Ka surgiu no final de 1996 na Europa, chegando ao Brasil apenas seis meses depois, já em 1997; formas mínimas, duas portas e o famoso parachoque de plástico preto chamavam a atenção no modelo, dotado de motor Endura com opções 1.0 e 1.3, este um tamanho de motor que a Ford abandonaria após este Ka, e que entregava apenas 60 cavalos de potência Divulgação
Por ora, a Ford oferece apenas três versões do novo Ka, mas com o tempo uma variação mais simples (denominada S, já existente sob encomenda para frotistas) e uma esportiva (com motor 1.5, talvez resgatando o nome Action de uma série 1.6 do Ka antigo) podem ser acrescentadas ao portfólio; o que está claro é que a marca americana não quer embaralhar os preços do novo modelo com os do New Fiesta, um sucesso de vendas e também de imagem.

Conheça as versões e seus conteúdos:

+ KA SE -- R$ 35.390
De série: ar-condicionado; direção elétrica; vidros elétricos dianteiros; travas elétricas com controle remoto; sistema My Connection Gen.3 com rádio AM/FM, USB e Bluetooth, com quatro alto-falantes; My Ford Dock (compartimento para smartphone); airbag duplo; freios com ABS/EBD (antitravamento e distribuição de força) e CBC (controle de frenagem em curvas); limpador e desembaçador traseiros; chave canivete; roda aro 14" com calota integral e pneus de baixo atrito (175/65); maçanetas e retrovisores na cor do veículo; 21 porta-objetos; indicador de troca de marcha; conta-giros; abertura elétrica do porta-malas (capacidade para 257 litros); e ajuste de altura da coluna de direção.
+ KA SE PLUS -- R$ 37.390
Acrescenta ao SE: vidros elétricos traseiros; SYNC Media System com AppLink, CD/MP3/USB, Bluetooth e comandos de voz em português; volante multifuncional.
+ KA SEL -- R$ 39.990
Acrescenta ao SE Plus: controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (TCS); assistente de partida em rampas (HLA); rodas de liga leve de 15 polegadas com pneus de baixo atrito (195/55); luzes de neblina; computador de bordo; alarme volumétrico; ajuste de altura do banco do motorista; grade dianteira com aplique cromado; e lanternas traseiras escurecidas.
Murilo Góes/UOL
Traseira do novo Ka mostra que Gol, Onix e Sandero estão entre os alvos do novato
O motor é sempre o inédito 1.0L Fox TiVCT Flex, de três cilindros, aspirado, com variação do comando de válvulas na admissão e no escape. Ele entrega potência de 85/80 cv a 6.500 rpm (etanol/gasolina) e torque de 10,7/10,2 kgfm a 4.500/3.500 rpm (e/g); note-se que a força é um pouco menor com gasolina, mas seu pico chega 1.000 rpm antes do que com etanol no tanque. O sistema Easy Start, que em dias frios pré-aquece o etanol antes da injeção no cilindro, aposentou o tanquinho.

Há aspectos curiosos no projeto, como a correia banhada em óleo que dura até 240 mil km e a assimetria na montagem do motor, para compensar o número ímpar de cilindros e evitar excesso de vibrações. O câmbio é sempre manual, de cinco marchas, com embreagem hidráulica (leia-se, mais macia). O novo Ka já tem garantido o selo de eficiência energética do Inmetro, com nota A por ter cravado 8,9 km/l com etanol e 13 km/l com gasolina na cidade; e 10,4 km/l e 15,1 km/l (e/g) na estrada. A Ford jura que, quando o novo Ka for submetido aos testes de impacto do Latin NCAP, vai obter no mínimo quatro estrelas (de um máximo de cinco). Isso porque a plataforma é a mesma do New Fiesta, já aprovado pela instituição.
Ficha técnica do Ford Ka 2015
CORES E GARANTIA
A paleta do novo Ka oferece sete opções, três metálicas (dois pratas e um laranja igual ao do EcoSport) e quatro lisas (dois brancos, um deles meio creme; preto e vermelho). A ausência de cores instigantes e "jovens", como amarelo, variações de azul e vermelhos metálicos, é uma questão de demanda: custam caro e pouca gente quer, dizem os executivos. (Entre os acessórios oferecidos, há kits de adesivos para personalização.)
A Ford dá garantia total de três anos, combinada à assistência 24 horas pelo mesmo período. É um pacote mais equilibrado que o da concorrência (a Hyundai dá cinco anos de garantia, mas um de assistência; a Renault dá três e dois). A primeira revisão continua sendo aos seis meses, mas a partir da segunda (de 12 meses ou 10.000 km) passam a acontecer a cada 12 meses ou 10.000 km. Segundo a Ford, as quatro primeiras visitas à oficina vão custar R$ 1.664, economia de R$ 1.300 ante o protocolo anterior.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Uma apreciação externa do novo Ka não deixa dúvidas de que Gol, Onix e Sandero (este na nova geração, já conhecida globalmente desde 2012) estão mesmo entre seus adversários preferenciais. Visto por trás de certos ângulos, o Ka parece qualquer um desses três, e vice-versa. Tanto que a equipe de UOL Carros já circulou com um exemplar por São Paulo, em situação de trânsito intenso, e ninguém deu a menor bola. Devem ter achado que era um Gol (ou Onix, ou Sandero).

Obviamente, quando visto de frente o Ka não guarda qualquer semelhança com os rivais, mas toda com o restante da atual gama global da Ford -- resultado da grade trapezoidal e do conjunto óptico alongado pelos paralamas. O Ka é mais massudo e mais alto, mas até vendedor de autorizada vai chamá-lo de "New Fiestinha", podem apostar. (E isso não é algo ruim.)

A cabine do compacto é claramente a de um carro de entrada. Os plásticos são mais simples que os do New Fiesta, os insertos imitando metal são opacos, o conjunto de instrumentos -- discreto e funcional -- poderia estar numa fictícia nova geração do Rocam. Nem na versão SEL, de R$ 40 mil, há ajuste elétrico dos retrovisores (item vendido como acessório original).
Murilo Góes/UOL
Interior segue o padrão visual de New Fiesta e Focus, mas materiais são simples
Mas há muito o que elogiar. A posição de dirigir é soberba, com ponto H (cintura do motorista) elevado e a possibilidade de ajustar as alturas de assento e volante (no SEL). Os bancos acomodam o corpo melhor do que em modelos maiores, cansando menos em viagens longas. Todos os comandos estão ao alcance da mão. Quatro adultos viajam com espaço de sobram inclusive para as cabeças.

UOL Carros foi criticado recentemente por fazer uma "lista de coisas inúteis do seu carro". Entre os itens dispensáveis estavam os porta-objetos -- e o novo Ka tem 21 deles, incluindo porta-copos e garrafas. Perdemos? Não! O carrinho da Ford dispõe de uma prateleira no console central (emborrachada na unidade que dirigimos) perfeita para acomodar smartphones de qualquer tamanho, sem risco de cair. E nossa crítica era, basicamente, a certos carros com 1 milhão de porta-objetos e zero porta-celular.

Fonte: UOL Carros

"Olhemos com maior apreço o trabalho das aias e dos colaboradores domésticos: é um serviço precioso".     Papa Francisco

Vá com a Santíssima Trindade e o Imaculado Coração de Maria!