Está confirmado: o novo Mustang será vendido no Brasil por importação oficial da Ford, com garantia de fábrica e assistência na rede autorizada. A data para o lançamento do histórico esportivo em nosso país ainda não está definida.
É impossível que seja neste ano e improvável que seja em 2015. Um prazo de até 18 meses -- ou seja, no primeiro semestre de 2016 -- parece mais realista, a julgar pelo que se ouve dos executivos da empresa.
É impossível que seja neste ano e improvável que seja em 2015. Um prazo de até 18 meses -- ou seja, no primeiro semestre de 2016 -- parece mais realista, a julgar pelo que se ouve dos executivos da empresa.
Eles disseram aqui em Los Angeles, num encontro com a mídia sul-americana na noite desta terça-feira (23), que a chegada do Mustang ao nosso país é muito mais complicada do que simplesmente pegar os carros na fábrica de Flat Rock (Michigan), que abastecerá nada menos que 120 países, e despachá-los pelo mar.
Uma das dificuldades é o ajuste para rodar com nossa gasolina, que contém até 25% de etanol -- substância que pode corroer partes do motor.
Segundo Prakash Patel, engenheiro indiano que gerenciou o projeto da 6ª geração do Mustang, o fato de os motores fabricados nos Estados Unidos aceitarem o E10, nome local da gasolina com 10% de etanol (na verdade, aceitam até E15), não significa que possam ser abastecidos com E25 no Brasil. "É preciso fazer adaptações", disse Patel. Questionado por UOL Carros sobre um prazo mínimo para viabilizá-las, foi direto: "Um ano".Uma das dificuldades é o ajuste para rodar com nossa gasolina, que contém até 25% de etanol -- substância que pode corroer partes do motor.
Portanto, sendo (muito) otimista e contando a partir do mês que vem, quando começam as vendas do Mustang aqui nos EUA, o modelo só seria importado ao Brasil em outubro de 2015.
A promessa feita repetidas vezes pela Ford verde-amarela, de oferecer localmente todos os carros globais da marca até 18 meses depois do lançamento nos EUA/Europa serve para fixar a data mais distante: abril de 2016.
Finalmente, há uma questão de posicionamento de produto. Se a ideia é vender o Mustang em número que justifique sua importação ao Brasil, é preciso antes decidir o que significará o Mustang em nosso país.
Traduzindo as declarações enigmáticas de alguns executivos ao longo da noite de terça em Los Angeles, nota-se o desejo de colocar o modelo num patamar acima do Chevrolet Camaro, como alternativa à moda americana (mas nem tanto, já que o novo Mustang está bastante europeizado) a esportivos das marcas alemãs Audi, BMW e Mercedes-Benz, das quais apenas a BMW é especialista em tração traseira.
Essa lógica faria com que a Ford priorizasse no Brasil a configuração topo de gama do novo Mustang, a GT na carroceria cupê, com motorzão V8 de 5 litros, talvez com o pacote Performance (que acrescenta belos itens visuais ao carro) e numa faixa de preço que poderia começar acima dos R$ 250 mil. Haveria espaço ainda para uma segunda versão, mais "barata", a ser escolhida entre a V6 3,7 litros e a EcoBoost 2,3 litros, esta com turbo (as outras são aspiradas).
A única certeza que se tem, por ora, é a presença do Mustang no estande da Ford no Salão do Automóvel de São Paulo, no final de outubro. Ah, tem outra: o novo carro, visto de perto, é infinitamente mais bonito que a 5ª geração.
Viagem a convite da Ford do Brasil
Fonte: UOL Carros
Vá com o Divino Pai Eterno e o Imaculado Coração de Maria!
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