segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Brasil só terá produtos de primeira geração", afirma presidente da Chevrolet

Em entrevista, Alan Batey, presidente global da Chevrolet, diz que marca não terá mais produtos antigos no país; É o fim dos veteranos Celta, Classic, Agile e Montana

por ALBERTO CATALDI, DE DETROIT (EUA)
 
 
31/05/2014 16h25 - atualizado às 16h56 em 31/05/2014
Chevrolet Celta 2015 (Foto: Reprodução)
O futuro da Chevrolet no Brasil será próspero. Pelo menos é o que espera o presidente global da Chevrolet e da GM nos Estados Unidos, Alan Batey. Em entrevista coletiva concedida na tarde de hoje (31) em Detroit, cidade sede da montadora, o executivo afirmou que o Brasil só terá produtos de primeira geração. "Não teremos mais produtos antigos no Brasil. Tomamos uma decisão de tornar a Chevrolet uma marca global", afirma Batey.
A estratégia sugere que os veteranos Celta e Classic devem se despedir do mercado nacional em breve, embora a marca ainda não fale oficialmente em substitutos. O hatch Agile e a picape Montana também chegarão ao fim da linha nos próximos anos. "Teremos produtos novos e empolgantes para o Brasil, alinhados com os Estados Unidos e Europa", garante o presidente. "Estamos muito felizes com o desempenho do Cruze e do Sonic no Brasil e no mundo. No futuro, expandiremos a linha Cruze", revelou. De acordo com Batey, a reestilização mostrada há poucos dias do Sonic é destinada apenas à China.
Os olhos da Chevrolet estão voltados com atenção para os mercados emergentes. Rússia, China e América Latina são essenciais para o crescimento e manutenção da marca hoje. O Brasil, sobretudo, tem uma importância enorme, já que detém a maior fatia de vendas no cenário latino-americano. A GM diz entender o que o cliente brasileiro quer. "Você pode ver com o MyLink. O brasileiro é muito exigente. Não acredito que as exigências sejam muito diferentes dos europeus e dos americanos", explica.
Presidente da Chevrolet posa ao lado de Emerson Fittipaldi (Foto: Divulgação)
Chevrolet não terá motores de três cilindros
Embora a Volkswagen tenha aderido aos motores 1.0 de três cilindros e a Ford e a JAC já tenham anunciado que também equiparão seus próximos lançamentos (Ka e J3, respectivamente) com o propulsor, a Chevrolet não vê a novidade com muita empolgação. O programa Inova-Auto exige que as montadoras aumentem a eficiência energética de seus carros até 2017. Os motores de três cilindros são mais econômicos e ajudariam as marcas com as metas. "Muitas vezes o que as marcas buscam para atender as metas não é o que o consumidor quer. Esses motores têm surgido por conta das exigências de consumo do Inovar-Auto. Não será nosso caminho. Só posso dizer que o Inovar-Auto tem suas exigências e nós vamos atendê-las", diz Batey. "Eu olharia mais para as tecnologias como turbo, câmbios de seis e sete marchas e até mesmo tecnologia híbrida, com a qual já temos tradição", opina.
Corvette não será vendido no Brasil
A posição da Chevrolet quanto à venda do Corvette por aqui é certeira: ele não virá. Na visão de Batey, a prioridade da marca por aqui não é focar em superesportivos. O Camaro, inclusive, já vem preenchendo muito bem essa lacuna, de acordo com a GM.
Em contrapartida, a luxuosa Cadillac está com um pé em solo brasileiro. A marca, que faz parte do grupo Chevrolet, será global. Nesse sentido, a entrada dela no país é dada como certa. "Com o tempo, não vejo como a Cadillac pode não ser uma opção para o Brasil. Mas não chegará dentro dos próximos cinco anos", conclui o presidente. (Colaborou Aline Magalhães, de São Paulo)
Fonte: Auto Esporte
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