Em entrevista, Alan Batey, presidente global da Chevrolet, diz que marca não terá mais produtos antigos no país; É o fim dos veteranos Celta, Classic, Agile e Montana
O futuro da Chevrolet no Brasil será próspero. Pelo menos é o que espera o presidente global da Chevrolet e da GM nos Estados Unidos, Alan Batey. Em entrevista coletiva concedida na tarde de hoje (31) em Detroit, cidade sede da montadora, o executivo afirmou que o Brasil só terá produtos de primeira geração. "Não teremos mais produtos antigos no Brasil. Tomamos uma decisão de tornar a Chevrolet uma marca global", afirma Batey.
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A estratégia sugere que os veteranos Celta e Classic devem se despedir do mercado nacional em breve, embora a marca ainda não fale oficialmente em substitutos. O hatch Agile e a picape Montana também chegarão ao fim da linha nos próximos anos. "Teremos produtos novos e empolgantes para o Brasil, alinhados com os Estados Unidos e Europa", garante o presidente. "Estamos muito felizes com o desempenho do Cruze e do Sonic no Brasil e no mundo. No futuro, expandiremos a linha Cruze", revelou. De acordo com Batey, a reestilização mostrada há poucos dias do Sonic é destinada apenas à China.
Os olhos da Chevrolet estão voltados com atenção para os mercados emergentes. Rússia, China e América Latina são essenciais para o crescimento e manutenção da marca hoje. O Brasil, sobretudo, tem uma importância enorme, já que detém a maior fatia de vendas no cenário latino-americano. A GM diz entender o que o cliente brasileiro quer. "Você pode ver com o MyLink. O brasileiro é muito exigente. Não acredito que as exigências sejam muito diferentes dos europeus e dos americanos", explica.
Chevrolet não terá motores de três cilindros
Embora a Volkswagen tenha aderido aos motores 1.0 de três cilindros e a Ford e a JAC já tenham anunciado que também equiparão seus próximos lançamentos (Ka e J3, respectivamente) com o propulsor, a Chevrolet não vê a novidade com muita empolgação. O programa Inova-Auto exige que as montadoras aumentem a eficiência energética de seus carros até 2017. Os motores de três cilindros são mais econômicos e ajudariam as marcas com as metas. "Muitas vezes o que as marcas buscam para atender as metas não é o que o consumidor quer. Esses motores têm surgido por conta das exigências de consumo do Inovar-Auto. Não será nosso caminho. Só posso dizer que o Inovar-Auto tem suas exigências e nós vamos atendê-las", diz Batey. "Eu olharia mais para as tecnologias como turbo, câmbios de seis e sete marchas e até mesmo tecnologia híbrida, com a qual já temos tradição", opina.
Corvette não será vendido no Brasil
A posição da Chevrolet quanto à venda do Corvette por aqui é certeira: ele não virá. Na visão de Batey, a prioridade da marca por aqui não é focar em superesportivos. O Camaro, inclusive, já vem preenchendo muito bem essa lacuna, de acordo com a GM.
Em contrapartida, a luxuosa Cadillac está com um pé em solo brasileiro. A marca, que faz parte do grupo Chevrolet, será global. Nesse sentido, a entrada dela no país é dada como certa. "Com o tempo, não vejo como a Cadillac pode não ser uma opção para o Brasil. Mas não chegará dentro dos próximos cinco anos", conclui o presidente. (Colaborou Aline Magalhães, de São Paulo)
Fonte: Auto Esporte
"Às vezes, nos fechamos em nós mesmos... Senhor, ajudai-nos a sair ao encontro dos outros, a servir os mais fracos". Papa Francisco
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