Executivos mais otimistas são os que levaram empresa a crescimento em 2014
O PIB brasileiro não deverá ter um grande crescimento em 2015, segundo executivos do setor automobilístico que traçaram suas perspectivas a pedido da reportagem da Agência Autoinforme.
Nenhum dos entrevistados acredita em queda do produto interno bruto, mas muitos apostam em crescimento abaixo de 1% e até de nenhum crescimento. Outro grupo aposta em aumento da riqueza de até 3% e um terceiro acredita que o PIB vai crescer, mas não arrisca definir um percentual.
O presidente da Suzuki, Luiz Rosenfeld, é o único dos entrevistados que aposta em “crescimento zero”.
“É difícil fazer uma previsão do PIB, isso é coisa para economista, mas sinto que o Brasil não vai crescer em 2015”. arriscou.
Na mesma linha, François Dossa, presidente da Nissan, também é pessimista em relação ao crescimento econômico, acha que, se houver, será de frações de percentual, “não mais do que 0,2%”.
Responsável pela operação do grupo Caoa-Hyundai, Antonio Maciel Neto, faz uma previsão mais genérica, não arriscando um número. Mas acredita que, na melhor das hipóteses, o PIB em 2015 não passa de 1%.
A ala dos otimistas é dividida entre os que cravam um número alto de crescimento e os que apostam na retomada, mas não arriscam um palpite.
Responsável pela entrada da Mitsubishi no ranking das dez marcas mais vendida no Brasil este ano (posição inédita na história), Robert Richard, presidente da empresa, é o mais otimista. Fala em até 3% de crescimento no ano que vem: “Em 2015 o PIB deve variar de 2% a 3%”.
O curioso é que os executivos mais otimistas são exatamente os operadores das empresas que mais cresceram em 2014.
Luiz Curi, vice-presidente da Chery, marca que teve um dos maiores crescimentos neste ano (+ 27%), aposta num PIB de 1,5% em 2015, enquanto José Ricardo, diretor da Toyota, cujas vendas cresceram 8%, acha que o PIB pode chegar a 2%.
Embora sem cravar um número, Cledorvino Belini, presidente da FCA (Fiat Chrysler Auto), fala em crescimento de até 3%.
Sérgio Bessa, diretor comercial da Honda Automóveis e Herbert Junior, da Geely, também apostam em crescimento, mas não arriscam um palpite.
Também sem arriscar um palpite, Marcel Visconde, presidente da Sttutgart, importadora Porsche, resume a expectativa do setor, que está mais voltada à esperança do que a uma aposta no crescimento: “Em 2014, infelizmente, estivemos sempre revisando os indicadores para baixo. Mas para 2015 não podemos permitir que o Pais não cresça em taxas aceitáveis, pelo menos no nível dos demais países do Brics”.
Qual o crescimento do PIB em 2015 na opinião dos executivos:
Luiz Rosenfeld, pres. Suzuki | 0,0% |
François Dossa, pres. Nissan | 0,2% |
Antonio Maciel, pres. Caoa-Hyundai | abaixo de 1% |
Gustavo Schimdt, vice Renault | 0,9% |
Ary Jorge Ribeiro, dir. Kia | 0,5% a 2% |
Luiz Curi, vice Chery | 1,5% |
Robert Richard, pres. Mitsubishi | 2 a 3% |
José Ricardo, dir. Toyota | 2,0% |
Cledorvino Belini, pres. Fiat | até 3% |
Luiz Rezende, pres. Volvo | vai crescer (sem %) |
Marcel Visconde, p. Sttutgart | vai crescer (sem %) |
Herbert Junior, ger. Geely | vai crescer (sem %) |
Sérgio Bessa, dir. Honda | vai crescer (sem %) Fonte: O Mundo em Movimento Senhor, fazei que saibamos reconhecer-Vos nos doentes, nos necessitados e naqueles que sofrem. Papa Francisco Vá com o Divino Pai Eterno e o Imaculado Coração de Maria! |
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