sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Toque brasileiro garante diversão do Fiat 500 Abarth

Eugênio Augusto Brito
Do UOL, em São Paulo (SP)
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Como é o 500 Abarth19 fotos

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Pequeno furioso chega em lote de 30 unidades, mas Fiat espera vender 300 em 2015Divulgação
Antes de apresentar o esportivo Cinquecento Abarth à imprensa especializada, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO), na última semana, a Fiat fez uma já esperada introdução com dados técnicos, faixa de preços e, claro, um histórico da divisão de preparação que dá sobrenome ao pequenino. Pode-se dizer que o "foguete de bolso" que chega ao Brasil a partir de dezembro por R$ 79.300tem ascendência italiana (a origem da marca) e até alemã (a performance de pista com tocada firme dada pela Abarth, empresa criada por um austríaco) apesar de ser importado do México (o carro que vem ao Brasil é feito na fábrica da Chrysler em Aguascalientes).
Só faltou revelar um detalhe que UOL Carros conta agora: boa parte da diversão esperada desse esportivo é garantida por ajustes feitos de forma minuciosa, mas certamente bem-humorada, de um brasileiro, o curitibano Marco Diniz. O engenheiro é responsável pelos acertos dos carros de performance da Chrysler, conglomerado automotivo agora controlado pela Fiat. Foi dele, por exemplo, a palavra final para a pegada da atual geração do poderoso Dodge Viper, superesportivo americano que pode ter mais de 650 cv e 82 kgfm de torque.
Encontramos com Diniz por duas vezes, a primeira delas no Salão do Automóvel de São Paulo de 2012, justamente na apresentação do Viper ao público brasileiro (o cupê foi destaque do estande da Chrysler, mas nunca teve um plano de venda definido para o país). A oportunidade mais recente foi durante o "What's New", reunião anual na qual a empresa recebe a imprensa internacional para mostrar suas novidades. Nova chance de observar o Viper, finalmente experimentá-lo, mas chance também de colocar as mãos no 500 Abarth pela primeira vez.
Divulgação
Controles de estabilidade, tração dão segurança em contornos arrojados de curva, mas também garantem diversão ao permitir que se queime os pneus traseiros, por exemplo
Sem heresia: claro que poderíamos tentar comparar a víbora que nomeia e simboliza o Dodge com o escorpião do Fiat mexido, mas ficaria por aí, já que não há relação direta possível entre as performances dos dois modelos. O Viper é arisco ao extremo e desafia a perícia do motorista/piloto a todo instante com a força descomunal de seu V10 jogada sobre as rodas traseiras -- algo jamais presente no 500 Abarth e seu quatro-cilindros turbinado de 1,4 litro, com "apenas" 167 cv e 23,5 kgfm.
No caso do 500 Abarth, há a vontade de ser divertido e a precisão na condução. Para tanto, o DNA da Fiat sofreu modificações como uso do turbo, rebaixamento da suspensão, reforço dos freios e ampliação da aerodinâmica da carenagem. E estas modificações são fruto não apenas do histórico da Abarth, mas de um acerto de chassis e elementos dinâmicos pregados por Diniz. Apesar do nome Abarth remeter à empresa europeia que desde 1971 faz serviços exclusivos para a Fiat, na fase atual das marcas se vê bastante a mão da Chrysler.
Reprodução/Arquivo pessoal
Curitibano, Marco Diniz é responsável pelo acerto de esportivos da SRT, divisão de performance da Chrysler, que é controlada pela Fiat. Foi ele quem refez o acerto do 500 para agradar a americanos -- e, agora, a brasileiros
Tal escolha vem justamente da vontade de alterar totalmente a imagem da Fiat nos Estados Unidos, deixando-a palatável ao público americano mais exigente (basta lembrar da já lendária brincadeira com a sigla da marca, que troca o original "Fabbrica Italiana Automobili Torino" por "Fix it again, Tony" -- "Conserte de novo, Tony").
A qualidade de equipamentos e o uso da tecnologia também demonstram esmero raro. O couro em bancos, volante e manopla do câmbio impressionam. O painel de instrumentos mudou do sem graça laranja "old school" para uma colorida tela de TFT, cujo uso pela Chrysler começou no Dodge Dart: com o toque em um botão (a tecla Sport), ela muda totalmente de aspecto, dando destaque ao conta-giros e instigando o condutor a pisar mais com a visão do pedal do acelerador. A firmeza de volante e pedais muda junto -- o 500 Abarth é firme como nenhum outro modelo da marca, aliás.
Na pista e pisando fundo, fica evidente que os riscos pregados por Karl Abarth, austríaco que criou a preparadora disposto a conquistar recordes, podem dar lugar à pilotagem divertida e quase (quase) descompromissada por conta do trabalho pesado da tecnologia. Os comandos de estabilidade (ESC), tração (TCS) e de entrega de torque (TTC) mantém este 500 sob controle mesmo que você entre rápido demais na curva e a frente pareça pronta a jogar contra o patrimônio. Com eles, é possível ainda -- por alguns instantes, claro, achar que se está a bordo de um carro de tração traseira. É possível ainda desativar tudo e segurar o ímpeto do Cinquecento no braço, algo que quase ninguém fará.
Divulgação
Equipamentos e acabamento da cabine demonstram grau de exigência maior com a qualidade
A maioria vai preferir aproveitar mimos como o sistema (opcional) de som da badalada grife Beats by Dr. Dre, famosa entre jovens que se ligam na música pop americana atual e por patrocinar oito de dez esportistas atuais (de Neymar, do Barcelona e da seleção brasileira, a LeBron James, da NBA). Quem preferir desligá-lo e abrir a janela poderá curtir outra curiosidade: como o sistema de escapamento sempre foi uma das paixões de Abarth, a montadora resolveu fazer uma graça também no 500 preparado e dotá-lo de um recurso que reproduz o "pipoco" de refluxo de combustível em reduzidas. Acredite: isso vai render, no mínimo, boas risadas.
Fonte: UOL Carros

O amor é a medida da fé.     Papa Francisco

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Raro carro de corrida de 1950 é restaurado

Último exemplar do Skoda 966 Supersport foi reformado e está exposto em museu da marca checa
Skoda comprou o carro em 2007 e logo inciou reforma - Skoda/Divulgação
Skoda/Divulgação
Skoda comprou o carro em 2007 e logo inciou reforma
 Um raríssimo carro de corrida foi restaurado e agora está exposto em museu automotivo. Trata-se do único exemplar remanescente do 966 Supersport, da Skoda, que teve apenas três unidades produzidas em 1950. Ele ficou idêntico ao modelo original apresentado naquele ano.
Visto pela última vez nas pistas em 1962, este 966 pertencia ao piloto da República Checa Ivan Micik, que foi seu dono por muitos anos até vendê-lo à Skoda, em 2007. A marca, também sediada no país do leste europeu, iniciou então o longo processo de restauração da raridade.
Agora, o carro de corrida está exposto no museu da Skoda, na cidade checa de Mladá Boleslav. Vale lembrar que a fabricante é uma das marcas do Grupo Volkswagen.
PROJETO
O 966 Supersport tem chassi de alumínio e duas versões de motor, com 1,1 e 1,2 litro. O primeiro, com dois carburadores, podia gerar 90 cv.
O segundo era acompanhado por dois compressores para desenvolver 180 cv. No estágio final de desenvolvimento, houve ainda um 1.5, que podia ser acompanhado por dois carburadores e dois compressores. 
Não foi informado, no entanto, com qual motor está equipado o exemplar restaurado pela Skoda. 
Fonte: Jornal do Carro
Quando encontramos uma pessoa verdadeiramente necessitada, reconhecemos nela o rosto de Deus? Papa Francisco
Vá com o Divino Pai Eterno e o Imaculado Coração de Maria!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Toyota Mirai, carro a hidrogênio que emite água


Nichola Groom
Chang-Ran Kim
Em Newport Beach (EUA) e Tóquio (Japão)
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Toyota Mirai é 1º carro de produção movido a hidrogênio21 fotos

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Mirai promete autonomia de até 480 quilômetros, 153 cavalos de potência e fazer o 0-100 km/h em cerca de 9 segundos Yoshikazu Tsuno/AFP Photo
A Toyota lançou nesta segunda-feira (18) o primeiro carro movido a célula de hidrogênio para o mercado de massa. No Japão, começa a ser vendido em dezembro. Com ele, a fabricante espera reproduzir o sucesso do híbrido Prius, agora oferecendo um veículo que rompe totalmente com o uso de combustíveis fósseis e promete zero emissão de gases tóxicos e estufa na atmosfera.
Batizado de Mirai em sua versão definitiva (em japonês, "futuro"), o sedã de quatro lugares estará à venda em quatro cidades do Japão a partir do próximo dia 15. No final de 2015, chegará aos Estados Unidos e à Europa, conforme revelou a fabricante durante a apresentação do veículo, ocorrida simultaneamente em Tóquio (Japão) e Newport Beach (EUA). 

Por enquanto, o Mirai custará salgados 6,7 milhões de ienes (cerca de R$ 150 mil) no Japão, sem contar os impostos e já contabilizando um subsídio estatal de 2,02 milhões de ienes (R$ 45 mil) para compras de veículos movidos a hidrogênio.
Devido ao preço elevado, e também à escassez de postos de abastecimento para esse tipo de automóvel, a Toyota espera vender apenas 700 unidades do Mirai no ano que vem. Para 2017, a expectativa é acumular 3 mil unidades, rompendo a barreira das "dezenas de milhares" nos anos 2020. 
COMO FUNCIONA
Os automóveis movidos a hidrogênio podem ser considerados os "carros verdes perfeitos". Eles funcionam usando uma célula combustível do elemento químico, que, por meio da mistura com o oxigênio (tecnologia usada pela primeira vez no projeto do ônibus espacial Apollo, na década de 1960), gera energia para mover o veículo. As únicas emissões derivadas dessa reação são calor e água -- esta, tão pura que os astronautas da Apollo a beberam durante expedição ao espaço. 
Yuya Shino/Reuters
Célula de hidrogênio promete gerar autonomia de 480 km e potência de 153 cv
"Essa tecnologia irá mudar nosso mundo", previu o diretor administrativo da Toyota, Satoshi Ogiso, na apresentação em Newport Beach.
A adaptação do conceito a carros de rua vem sendo desenvolvida pela marca nipônica há mais de 20 anos. O compartimento em que fica a célula de hidrogênio é bem pequeno e posicionado sob os bancos dianteiros. O modelo promete autonomia de 480 quilômetros e potência de 153 cavalos.
Fonte: UOL Carros
Vá com Deus e o Imaculado Coração de Maria!

sábado, 15 de novembro de 2014

Fiat Palio Fire é vendido por R$ 22.990 em São Paulo

Preço promocional é oferecido para versão "pelada" equipada apenas com airbag e ABS, mas lojas negociam descontos para toda a gama

por REDAÇÃO AUTOEPORTE
 
 
13/11/2014 12h55 - atualizado às 13h00 em 13/11/2014
Fiat Palio Fire 2014 (Foto: Divulgação)
Não à toa o Palio tem ocupado o posto de carro mais vendido no país nos últimos meses. As revendas da marca estão apostando em uma estratégia agressiva de vendas ao oferecer o modelo com descontos de até R$ 3.000 sobre o preço da tabela. Em São Paulo, encontramos o Palio Fire 2015 duas portas , modelo de entrada da gama, por até R$ 22.990, preço R$ 2.440 menor que o oficial de R$ 25.430. Mas, no geral, o hatch tem sido negociado por R$ 23.990. Vale dizer que esse é o valor para a versão "pelada", equipada apenas com airbag duplo e freios ABS. 
Para acrescentar o mínimo de itens de conforto, como direção hidráulica e vidros e travas elétricas, o carro sobe para R$ 26.990, em média. Além dos descontos, as condições de financimaneto oferecido pelas concessionárias não é ruim. Com entrada de 30%, é possível financiar o modelo em até 48 meses com uma taxa de juros 0,99% a.m. Essa não é uma taxa tão barata, diga-se de passagem, mas é menor do que a oferecida por alguns bancos do mercado.
Palio 1.0 Attractive (Foto: Divulgação)
Essas condições especiais não se resumem apenas ao Palio Fire. O Palio também é encontrado com uma boa margem de negociação. A versão Attractive 1.0 equipada com direção hidráulica, vidros e travas elétricas e ar-condicionado está sendo oferecida por
R$ 34.790, valor R$ 3.000 abaixo do tabelado. Além do abatimento, o modelo é oferecido com taxa zero, mas apenas aos consumidores que conseguirem dar uma entrada de 60% e saldar o restante do débido em 12 meses, prazo curto bastante curto e que acaba elevando o valor das parcelas em mais de R$ 1.100 por mês.

Época de promoções
Com os estoques em alta, a economia vagarosa e o fim do ano batendo à porta, é comum as montadoras promoverem feirões e promoções para alavancar as vendas e alcançar as metas do ano. A Fiat não é a única a oferecer seus carros de entrada com condições diferencias. A Volkswagen também tem anunciado taxa zero para grande parte de sua linha, inclusive up! e Gol, modelos que concorrem no mesmo segmento que a dupla Palio. Os descontos, no entanto, são um pouco menores e o valor da entrada para abonar o juros é de 70%.

Sugerida a partir de R$ 28.060, a versão de entrada duas portas, (chamada take) do pequeno up! é encontrada por até R$ 26.900 em algumas lojas em São Paulo. De série, ela traz apenas com freios ABS e airbag duplo, banco do motorista com ajuste de altura, e sistema Isofix para fixação da cadeirinha. Já a configuração quatro portas equipada com direção elétrica, vidros e travas elétricas e ar-condicionado sai por R$ 33.990, desconto de R$ 1.200.
Abatimento maior foi ofertado para o Gol 1.0 Trendline, que foi negociado com um desconto de R$ 2.620. O modelo quatro portas  com ar-condicionado, direção hidráulica e vidros e travas elétricas sai por R$ 36.290, contra os R$ 38.910 sugeridos pela tabela oficial da Volkswagen.
Volkswagen Gol (Foto: Fabio Aro/Autoesporte)